O último fim de semana em Maceió foi marcado por um verdadeiro espetáculo de cores, ritmos e emoção com a realização do Concurso Municipal de Coco de Roda, que integrou a programação do São João Massayó 2025. O evento aconteceu no estacionamento do Mercado 31, no histórico bairro do Jaraguá, e atraiu não apenas os maceioenses, mas também turistas de diversas partes do Brasil.
Promovido pela Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), o concurso foi uma celebração da cultura popular e das tradições do povo alagoano. No palco, grupos tradicionais emocionaram o público com coreografias vibrantes, figurinos coloridos e os sons inconfundíveis do ganzá, da zabumba e do triângulo.
Entre os encantados estava a paulista Cecília Lazaret, que assistiu pela primeira vez a uma apresentação de Coco de Roda. “Eu amei, nunca vi uma coisa tão maravilhosa. Tô com vontade de dançar com o corpo do nosso povo. E o fôlego dessas crianças? 21 minutos de apresentação! Eles estão de parabéns”, disse, visivelmente emocionada.
Também vinda de São Paulo, Laura Santi se surpreendeu com a experiência. “Achei tudo extremamente bem organizado, fantástico! E como esse povo dança! É bonito demais ver a coerência das coreografias, o ritmo, a alegria. A gente tem que voltar mais vezes”, declarou.
Para o presidente da FMAC, Myriel Neto, o concurso é mais do que uma competição: “Quando um turista se emociona com o Coco de Roda, ele está reconhecendo o valor do que é genuinamente maceioense. É esse o nosso maior prêmio: mostrar ao Brasil e ao mundo que nossa cultura é viva, potente e merece ser celebrada com orgulho.”
O Concurso Municipal de Coco de Roda reafirmou o compromisso da gestão municipal com a valorização da cultura popular, promovendo não só entretenimento, mas também pertencimento, visibilidade e respeito aos grupos artísticos locais.
Quem esteve em Maceió neste último fim de semana levou para casa muito mais que boas lembranças: guardou na memória o som do ganzá, a vibração do Coco e o calor humano de um povo que dança a própria história.
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